O site em inglês mostra a realidade de quem faz música instrumental no Brasil, a necessidade de buscar o mercado internacional. Mas antes de culpar o mercado, o público e o governo, o compositor e guitarrista paulistano Edu Negrão prefere a auto-crítica e faz um trabalho limpo, sem os excessos de vituosismo e exibicionismo que geralmente caracterizam os músicos de jazz.
Aliás Negrão se define como da geração "pós-jazz" e prefere chamar o seu som de eletroacústico contemporãneo. ""Gosto de fazer música para quem não é músico. A gente tem de contagiar as pessoas", disse ele em entrevista para o Estadão na época do lançamento do seu terceiro álbum, o Verdenovo.
As composições de Edu Negrão têm uma construção melódica primorosa e se caracterizam pelo uso preciso das notas em harmonias que soam como simples e despretensiosas mas que na verdade são bem complexas e originais.
De volta ao palco do Café Noir nesta quinta-feira, 15 de setembro, Edu Negrão traz uma seleção de músicas de seus 3 álbuns (Tempo Bom, Vem Ver e Verdenovo) e standarts da música brasileira como: Tom Jobim, Carlos Lira, Moacir Santos e João Donato.
Na banda que o acompanha nessa apresentação, um time de feras: Rogério Botter Maio (baixo), Guto Maradei (bateria) e Célio Brant (sax).
Um show exclusivo para apreciadores de boa música.
Edu Negrão e Banda
Dia 15 de Setembro às 22 h
Couvert Artístico: R$ 10,00 por pessoa
Club Noir / Café Noir
Rua Augusta, 331 - São Paulo
Reservas pelo fone: 11 3255 8448
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